quinta-feira, 7 de maio de 2015

Já não sei, confesso, escrever um único texto sem que as palavras se enquadrem, quase que automaticamente, contigo. Já desisti de tentar não escrever sobre o que somos e o que temos, porque perdi a capacidade de não falar de amor, particularmente do nosso, há já muito tempo.

A felicidade das pessoas que escrevem, pode ser manhosa: ainda por mais que queiramos escrever uma palavra sem soar estupidamente sorridente, o desafio torna-se quase impossível e deixamos de sentir a necessidade de transpor esse sentimento, tão puro e ingénuo, em palavras para outros.
Nestes casos, por mim falo, desisto de tentar encontrar palavras teimosas.
Tenho-me assim, limitado a viver pequenos grandes momentos que a vida me tem dado quase que todos os dias.

E tão bem que me sabe fugir de vez em quando de tentativas falhadas para descrever coisas inexplicáveis.

2 comentários:

  1. Sempre tives-te um jeito incrivel com palavras, não o deixes cair no vicio de escrever sempre sobre o mesmo, até se tornar algo pouco sentido, sem emoção. Escreve sobre tudo, como fazias, escreve, sê o que és ainda lá no fundo míuda...!

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  2. Espero que um dia voltes a escrever tanto quanto antes e que isso te dê uma felicidade e prazer imensos :)

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