Deixem-me deambular por maus caminhos, pelo menos por agora. Aprenderei mais tarde ou mais cedo que o mundo não é o que penso que seja, e que a felicidade não é o que aparenta. Deixem-me ser ingénua até ter idade para o contrário, porque sê-lo é como acreditar que sou livre aos olhos de quem me cisma de longe acorrentado pela racionalidade do óbvio e pelo tempo de vida. Deixem-me viver na ilusão de que tudo o que se perde, pode ser recuperado e que só o simples facto de respirar fundo é já um ponto de partida para essa nova oportunidade. Deixem-me, principalmente, amar, por favor. Deixem-me deixar que me amem e apreciar, por breves momentos, o quão bom é ser amada.
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