A água escorregava-me nas costas e a parede fria arrepiava-me os membros. Notei que as tuas mãos se iam deslocando por caminhos abruptos, em busca de algo. O pescoço ardia-me da água quente que te saía dos lábios. Preenchidos pelo amor e pela música, fomos deixados à deriva de uma maré ainda por criar.
Flutuávamos de corpos entrelaçados por manhas diversas, no meio do nada. O tempo foi acessório, não nos parecíamos dar conta, ou sequer importar. Os gestos falavam por nós, mas não houve nada que nos impedisse de dizer um"amo-te tanto", de tempos a tempos.
Tão doce este texto.. consigo viver aquilo que escreves, e isso é tão bom.
ResponderEliminarAdoro. Está doce, como disseram no outro comentário. Vieram-me imagens bonitas à cabeça.
ResponderEliminarVou seguir, gostei muito. Beijinho *
Está tão bonito. Gostei muito :)
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