sábado, 20 de fevereiro de 2016

noites assim

É às duas, três ou quarto da manhã, quando corro como uma doida ingénua que nada teme, e tudo tem, que me apercebo que o amor que tenho dentro, só sai fora em noites como esta - gélida, esfíngica, tranquila e cheia de pecado. São estas que me dão vontade de viver, são estas que são amor em forma de escuridão, para ninguém as ver, são estas que nos fazem continuar a ser. São. São porque podem ser, e não deixarão de ter a forma que lhes demos, nem depois de as deixarmos ir. Ficam memórias e roupas no chão. E viva o amor e o calor de noites assim.

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