domingo, 21 de setembro de 2014

Era tudo o que precisávamos, para além de, claro, precisarmos de nos ter um ao outro: quatro paredes, uma luz apagada, um estore semi-aberto, uma brisa leve da madrugada, música ambiente, uma cama, eu, tu e o nosso amor.
Foi ao escuro da madrugada que me apercebi que bastava isso para te amar por mais uma eternidade.

É sempre ao escuro que descubro que te amo mais que ontem, sabias?

E digo-te ainda, sei que nos amamos perdidamente. O mundo lá fora estava pronto a começar e nós ainda aqui, perdidos no meio dos lençóis amarrotados e de uma cama inteira por fazer.

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