Sentei-me junto de uma árvore e dediquei-me àquilo a que sempre fiz de melhor: questionar a vida.
Olhei o céu e pela primeira vez, consegui vê-lo. Não como quem vê apenas por ver, mas como quem vê algo mais para além dele.
Olhei o céu e pela primeira vez, consegui vê-lo. Não como quem vê apenas por ver, mas como quem vê algo mais para além dele.
Sentada esperei por um Sol que nasce, e não se põe. Esperei pelo infinito como quem espera pelo próximo autocarro. Esperei pelo dia mas cada átomo meu, ansiava ainda mais a noite. Em silêncio, eu esperei. Esperei que coisas que foram, voltassem, mas nesse momento percebi que esperar é ter esperança, e que a minha tardava em aparecer. Percebi que não cabia em mim esperança, nem o futuro e que só tinha lugar para uma certeza: tudo o que vem eventualmente vai, mas o que na realidade importa, não é que elas voltem novamente, é que, pelo menos uma vez, tivemos a oportunidade de saber que algum dia, ela existiu.
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