quinta-feira, 3 de abril de 2014

não me tem apetecido fazer mais

Saber o que dizer e fazê-lo sem grandes metáforas, não é algo que caiba em mim. Se sinto, não o escrevo, nem mesmo em papel rabiscado, no tempo em que ainda não me parecia haver dias maus, mas sim aqueles menos bons. Nunca senti como sinto agora, e por essa razão, a escrita não flui, ao contrário dos pensamentos que caminham junto a terras, nos rios. Regam-nas em demasiada e excesso, regam-nas tanto que as flores não chegam a nascer. É tudo confuso, complexo, mas tão natural, que já não me importo que elas não cresçam, que elas não nasçam para o mundo. Assim como o que eu quero. Já me é natural que os desejos e sonhos não passem para além de imagens cinematográficas que me transbordam a mente. Não é que não os queira riscar da lista e fazer da vida um mar de rosas, é só que... não me tem apetecido fazer mais para que isso aconteça.

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