O céu parecia um tecto pintado a preto e as estrelas, pintas brancas e brilhantes adicionadas ao acaso no meio da escuridão. As luzes à beira da estrada eram as únicas a ofuscá-lo.
A rua estava solitária, mas a música de fundo que dançava em nosso redor, preenchia-a tal e qual como tu mo fazias a mim.
Apetecia-me gritar ao mundo o quanto te amava, partilhar a felicidade que me dás, dizer-lhe as coisas que me dizes... mas afinal de contas, quem me ouviria?
Ponderei a questão irrequieta, enquanto observava a estrela mais brilhante que havia no céu. Ponderei-a durante algum tempo e conclui que, gritá-lo para o mundo ou sussurrar-to a ti, para mim, era-me igual, porque naquele momento, sim, naquele preciso momento tu eras mais que isso... eras o meu Universo.
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