Atrevo-me, com todo o descaramento e arrogância, a questionar-te com perguntas sem fundamento, questões ponderadas numa caminhada sem destino ou ambição. Questiono-te apenas. Reflete sobre as respostas, mas não mas digas. Guarda-as em segredo. Não quero saber. Os estúpidos são mais felizes, diz o estudo. Por isso deixa-me ignorá-las, deixa-me não querer sequer saber, permite-me colocar-te questões e obrigar-te a chegares a uma resposta. Deixa-me ser egoísta e forçar-te a saber, porque quem sabe demais nunca provou o verdadeiro sabor da vida, vive sobre a ansiedade, sobre o receio, e sinceramente, não os quero, por isso toma-os tu. Sofre por nós, por mim e por ti, com todo esse conhecimento que contens aí dentro, sofre de ansiedade, de medo porque eu não quero respostas, só que as ponderes e que, enquanto provo eu a vida, tu ficas apenas sentado a observá-la.
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