Meti-me numa alhada que me mais me parece um ciclo, felizmente para nós, não tem fim. Deparei-me no que estava metida, perto de uma esquina escura rente à estrada estreita, sem fim, construída em redor do meu peito. Chamei-lhe portanto, de amor. Foi aí, então, que os nossos olhos se rasparam à distância do raio da circunferência imaginária que nos mantinha distantes um do outro.
O dogma do meu olhar perante o teu, excitava-te a mente e aos poucos deixava-te irrequieto. As células do teu corpo esgueiro começaram a amar o meu toque nele. Apaixonaste-te desde o primeiro dia pelas minhas mãos, as mesmas que agora observas acompanharem o meu raciocínio dos acontecimentos que profiro a outros, mas não te atreves a aproximar. Preferes olhar-me sem que note que o fazes, preferes ser discreto sem que me aperceba que me amas...
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