Quando me encontro parada no meio de multidões sinto o tempo a correr-me nas veias, esse sacana imparável... Impossível seria não notá-lo, vivemos sobre ele. Vivemos com ele. Foi criado pelos humanos, daí ser como um mutante, um monstro posto nas mãos dos seus criadores. É uma bola de fogo que se arrasta há décadas, séculos e nós, escravos do mundo e daqueles que nos querem mal, acartamos com as suas consequências, acartamos as queimaduras e cicatrizes de a carregar às mãos, às costas, ao peito, essa a dor do passado, o sofrimento do futuro e as constantes perguntas do presente.
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