terça-feira, 30 de julho de 2013

males de mim

Neste curto espaço de tempo, percebi o quão perdida tenho andado, o quanto as decisões pesam no peito quando o arrependimento emerge... Arrependimento. Foi o que senti quando o aperto no peito e no coração começou a crescer, e a crescer. Custa-me escrever isto. Porque ao escrevê-lo sei que aconteceu mesmo.
De grosso modo (para perceberem melhor), gostei de um rapaz durante 3 ou 4 anos e tivemos avanços e recuos. Vamos lhe dar a inicial G.
Essa paixão, que me começava a consumir o interior por inteiro, acabou por completo quando conheci o R. (o segundo rapaz que mais gostei até agora). Estes dois rapazes mudaram-me muito e fizeram-me perceber aquilo que sou capaz de fazer por amor ou por alguém, que sou fraca e frágil no que toca a "frutos proibidos" e tentações sufocantes.
Adiante...
Numa sexta-feira à noite eu e o G. estivemos juntos, dormimos juntos e aquilo que eu mais temia, voltar a reviver e a sentir tudo novamente por ele, aconteceu. Beijámo-nos e um calor imenso invadiu os nossos sacos de cama, a respiração foi ofegante e entre suor, fervor e aquele sufocar de tentação o amor, que refundido se escondia numa esquina do coração, surgiu novamente. Quando foi para adormecer, como era esperado, deixou-me solitária como a Lua, que lá de cima chora os que amargurados são deixados...
Tudo isso me deixou confusa. Deixou um misto de emoções e sentimentos embaraçados, todos eles por serem resolvidos. No momento, houve paixão, houve amor. Pouco depois éramos o mesmo que desconhecidos. E como se mais claro não ficasse, viraste-me as tuas costas, frias e suaves ao toque pelo que me lembrava de todas as vezes que lhes tocara. Tudo se desmoronou diante mim. Voltei a cair. A cair lá bem para o fundo... O fundo do amor. Para a escuridão do coração...

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