Ultimamente tenho-me identificado com um pássaro...
Um pássaro que se magoou numa asa e que não pode fazer nada, para além de observar os seus fieis companheiros a esvoaçar diante dele, o que faz com que a sua dor não seja apenas na asa, mas também, no pequeno peito.
Sinto-me igualmente assim, pois diariamente vejo passarem por mim outros casais abraçados, e envolvidos no amor, a esvoaçar lá no alto, junto das nuvens, a sonhar, e a sonhar... enquanto eu, cá de cima, os observo. Com amargura e tristeza por saber que também já fui como eles. Feliz. Livre. Ingénua.
Nunca achei que algo era para sempre, até ter destapado uma parte da cortina do amor. "Que tola", pensamos todas nós, quando o suposto, "sempre", acaba.
Nunca achei que algo era para sempre, até ter destapado uma parte da cortina do amor. "Que tola", pensamos todas nós, quando o suposto, "sempre", acaba.
Viver a vida daqui para a frente, pensar mais em mim e ocupar os pensamentos com diferentes assuntos parece-me um óptimo plano. Agora é só conseguir cumpri-lo...
Pode ser que o tempo cure mesmo.
Pode ser que o tempo cure mesmo.
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